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BROCAS DE MADEIRA:
Mas... o que são mesmo brocas de madeira?!
As chamadas brocas de madeira são, na verdade, larvas de besouros. Estes insetos pertencem à Ordem Coleoptera.
Vamos saber um pouco mais sobre a classificação destes importantes, e tantas vezes irritantes, insetos.

Quem são mesmo as brocas de madeira?
A Ordem Coleoptera (do grego koleos = bainha, pteron = asa) é maior ordem animal do mundo. Os insetos representantes desta ordem apresentam asas anteriores espessas, duras e opacas, os chamados élitros. Estão incluídos neste grupo vários insetos que conhecemos bem, como joaninhas, vaquinhas, serra-paus, carunchos, gorgulhos, bicudos, besouros “rola-bosta”, escaravelhos, vaga-lumes, entre muitos outros.
A Ordem Coleoptera está incluída na Classe Insecta, que compreende todos os insetos existentes, desde traças até vespas, passando por libélulas, louva-a-deus, baratas, piolhos, borboletas, pulgas e muitos outros.

A Vida das Brocas de Madeira:

As brocas de madeira não podem ser confundidas com os cupins que também atacam este material.
Os cupins são um grupo de insetos sociais que pertence à ordem Isoptera e que vive em colônias. Já as brocas, que são a fase larval dos besouros, geralmente seguem o lema “cada um por si”, ou seja, vivem independentemente umas das outras.
Nos coleópteros o desenvolvimento é chamado do tipo holometábolo. Isto significa que estes coleópteros apresentam a chamada metamorfose completa ao longo de seu desenvolvimento.

Mas... o que é metamorfose completa?

Dizer que um inseto apresenta metamorfose completa quer dizer que o seu desenvolvimento possui as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Então, uma fêmea adulta deposita seus ovos e, destes ovos nascem as larvas. Estas larvas, depois de um certo tempo, vão se transformar em pupas, fase em que ficam inertes. Lá dentro da pupa, ocorre a transformação para adulto, ou melhor, a metamorfose. Os adultos, então, saem de seus casulos e estão prontos para se acasalar e produzir mais ovos, começando novamente todo o ciclo.

Prevenção e Controle das Brocas de Madeira:

Há diversas opções para prevenção e controle dos vários tipos de brocas de madeira. A seleção da melhor opção depende de diversos fatores, como a gravidade da infestação, o local da infestação, a possibilidade de ocorrer reinfestação e o custo do tratamento.
As brocas de madeira danificam a madeira lentamente, por isso, no caso de uma infestação por estes insetos, não há tanto motivo para desespero: temos tempo o suficiente para tomar uma decisão sobre as melhores opções de prevenção e controle.
Para evitar o ataque brocas de madeira, o emprego de madeira preservada é a recomendação básica. Entretanto, o uso de madeira preservada no Brasil é ainda bastante limitado e, particularmente no caso da construção civil e mobiliário, não há especificações técnicas para madeira preservada nesses casos.
Além disso, a preservação é um processo geralmente adotado apenas no final do beneficiamento da madeira. Se quisermos evitar que até lá ela não sofra ataque de insetos xilófagos, como as brocas de madeira, outros procedimentos devem ser adotados. A prevenção exige medidas que vão desde a árvore viva até o produto final, uma vez que há diferentes espécies de brocas de madeira atacando a madeira nas diferentes fases do seu beneficiamento.
Na mata, a madeira abatida, que fica aguardando transporte para as serrarias, é alvo de ataque de inúmeros insetos, particularmente as brocas das famílias Platypodidae e Scolytidae. Assim, tratamentos temporários, também denominados pré-tratamentos, são recomendáveis para evitar essas infestações.
A partir do momento em que a madeira chega às serrarias, e daí até o produto final, uma série de outras medidas preventivas podem ser adotadas. São inúmeras essas medidas, e a seguir vamos saber mais sobre algumas delas, seja com caráter preventivo e/ou curativo.

Aplicação de soluções inseticidas:

Os inseticidas usados em tratamentos curativos, autorizados para uso, são de dois grupos químicos: piretróides e organofosforados. Até recentemente os organoclorados eram também muito utilizados, mas hoje o uso de produtos contendo esse inseticida está proibido pela legislação.
Antes de detalhar este método, vale a pena ressaltar: o emprego, ainda que necessário, de inseticidas para controlar infestações provoca sérios riscos à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Assim, sempre que possível deve-se recorrer a outro método de prevenção e/ou controle, menos danoso e arriscado. Ou, contratar uma empresa com especialistas no manuseio destes produtos.
O tratamento mais freqüentemente utilizado consiste na aplicação de uma solução inseticida por pincelamento ou pulverização na superfície da madeira. Também pode ser realizada a injeção nos orifícios, fendas e juntas, quando a peça já estiver atacada. Esses tratamentos têm sido geralmente utilizados tanto em caráter preventivo como curativo.
A sua adoção como tratamento curativo é, entretanto, muito limitada. E, por isso mesmo, bastante questionável para o caso de infestações por brocas de madeira. Ao injetarmos uma solução inseticida nos furos feitos pelas brocas, não devemos esquecer que esses orifícios são, na sua maioria, orifícios de emergência dos adultos. Ou seja, eles já saíram da madeira e, portanto, deste modo não estaremos eliminando o inseto.
Além disso, por injeção, haverá pouca penetração de produto na madeira, o que dificilmente o fará atingir outros insetos no seu interior. As galerias escavadas pelas larvas estão geralmente obstruídas com serragem e fezes, que são lançadas para traz à medida que a larva vai se alimentando da madeira.
O objetivo deste tratamento é, portanto, muito mais de caráter preventivo. Se os orifícios, frestas, juntas ou ainda, quando possível, a superfície da madeira estiverem impregnados com um inseticida, isto deve evitar que os insetos depositem seus ovos naquela peça de madeira. É muito importante considerar que, sendo esses tratamentos superficiais, a porção tratada é removida quando a peça de madeira é trabalhada. Além disso (e por isso!), deve-se considerar os riscos à saúde das pessoas que trabalham com essas madeiras. Isto faz com que estes tratamentos não sejam aplicáveis em muitas situações, ou somente sejam empregados sob rigoroso controle das etapas de beneficiamento da madeira que acontecerão após esse tratamento.
No caso de compensados, a adição de inseticida na cola tem sido outra linha de prevenção utilizada. Entretanto, deve-se considerar que, se o inseticida ficar restrito apenas à linha de colagem e a lâmina de madeira for suficientemente espessa para servir de substrato para esses insetos, a infestação do compensado pode não ser evitada apenas com esse tipo de tratamento.

Tratamentos com gases tóxicos:

Quando dizemos “caráter curativo”, pode-se concluir que já sabemos que a peça de madeira está infestada. Assim, o tratamento curativo tem como objetivo eliminar esses insetos, evitando que eles venham a reinfestar aquela madeira ou infestar outras. Entretanto, a madeira aparentemente sadia pode esconder uma infestação e, mesmo assim, não apresentar sintomas de ataque que possam ser percebidos.
Como já vimos antes, no caso das brocas de madeira, nas fases de ovo e larva não há sinais externos de atividade desses insetos. Os sinais só vão aparecer no final do seu ciclo de vida, quando os adultos emergem da madeira. Uma peça de madeira nessas condições pode ser trabalhada ou comercializada como se fosse sadia. Neste caso, o problema aparecerá mais tarde, na casa do pobre cliente que adquiriu aquele produto. Esses casos são freqüentes e têm sido a causa de muitas reclamações e até de ações judiciais de indenização! Além de prejuízos financeiros, isto afeta de modo muito negativo o nome da empresa fornecedora de madeira. Um procedimento comumente usado para evitar esse problema é submeter as madeiras a um expurgo com gases tóxicos. Os gases normalmente empregados não têm ação residual, o que é desejável em muitos casos, e, portanto, o expurgo é um tratamento de caráter essencialmente curativo.
Contudo, este tratamento pode ter um caráter preventivo se o considerarmos como uma maneira de evitar que uma madeira atacada, mas aparentemente sadia, sirva de foco de infestação para as outras madeiras. Ou então que o problema siga adiante, tornando-se evidente somente mais tarde, na casa do cliente.
É muito importante lembrar que os gases utilizados na fumigação são extremamente tóxicos, e alguns já tiveram sua venda proibida, como o brometo de metila. Somente os operadores de controle de pragas certificados para aplicar fumigação estão habilitados para o serviço. A fumigação de móveis ou pequenas peças infestadas, como molduras de quadros e cestas, pode ser feita sem aplicá-la na estrutura inteira. Alguns operadores de controle de pragas fumigam móveis infestados dentro de câmaras de fumigação, em suas oficinas, para que não seja necessário isolar e fumigar todo o local.
Assim, o melhor caminho a seguir é receber a orientação de um especialista que ajude na sua realização. Pesquisas têm sido realizadas utilizando outros gases, como argônio e nitrogênio. Nesses tratamentos, chamados de atmosferas modificadas, o princípio consiste em eliminar os insetos pela redução da quantidade de oxigênio na madeira, substituindo-o por um desses gases. Entretanto, não há ainda dados precisos quanto a sua eficácia sobre os diferentes tipos de insetos xilófagos nem sobre todas as fases desses insetos. O tempo de exposição também é um fator que ainda está sendo determinado para cada gás e para cada inseto. Além disso, se considerarmos os custos mais elevados que os expurgos tradicionais, o uso desses gases é mais adequado para situações especiais, como é o caso, por exemplo, de obras de arte.

Controle de qualidade:

Além de tratamentos, há procedimentos que poderíamos chamar de controle de qualidade na empresa. Esse controle de qualidade consiste em inspecionar as madeiras, ou os móveis, no momento do seu recebimento e também o que se encontra em estoque, com o objetivo de detectar peças com sinais de infestação. Assim, diminuir-se-ia o risco de infestação nas madeiras sadias.
Além disso, deve-se examinar o local de trabalho e de estocagem, com o objetivo de verificar, por exemplo, se as suas condições estão favorecendo a infestação pelos insetos e/ou dificultando detectar a sua presença.

Medidas preventivas na construção civil:

No que diz respeito à construção civil, as principais medidas preventivas consistem em:
cuidados durante a obra, para evitar a futura instalação das brocas de madeira;
e, principalmente, a escolha e aplicação adequadas da madeira.
Como primeiro passo, deve-se considerar a espécie que se pretende utilizar: embora a madeira se deteriore naturalmente com o passar do tempo, ela possui uma certa resistência natural. Essa resistência varia conforme a espécie de árvore da qual foi obtida a madeira. Por exemplo, a aroeira tem uma resistência muito maior aos ataques do que a virola.
Devemos considerar também a região da tora de onde são retiradas as peças: componentes fabricados com o cerne – a parte central e mais resistente da tora – terão uma resistência muito superior aos produzidos com o alburno – camada externa, mais susceptível ao ataque de brocas de madeira.

Pré-inspeção da madeira:

A maioria dos problemas com brocas de madeira entra nas residências justamente através de produtos feitos de madeira infestada, como, por exemplo, móveis, lambris ou assoalhos. A grande maioria das infestações ocorre quando esta madeira infestada é instalada na casa. Por isso, a melhor maneira de se prevenir contra uma infestação de brocas de madeira é evitar a entrada de madeira infestada na sua residência. Inspecione a madeira para ter certeza de que ela não está infestada no momento da construção da casa ou da compra de produtos de madeira.

Acabamentos de madeira:

As fêmeas de todas as espécies de brocas de madeira só põem ovos em madeira exposta, ou seja, madeira bruta. Elas não infestam a madeira pintada, envernizada, encerada ou protegida de qualquer outra forma semelhante. Mas, e os adultos que abrem furos e saem tranquilamente de madeira pintada ou envernizada?! Provavelmente eles já estavam na madeira, na forma de larvas, antes de ser feito o acabamento, ou então são resultado da reinfestação por ovos que foram postos nos furos de saída de coleópteros adultos. O simples fechamento dos furos evita a reinfestação causada pelos ovos postos na parte externa da madeira.

Substituição da madeira:

A madeira infestada pode ser substituída se a infestação for aparentemente localizada. Por exemplo, se os furos de saída dos insetos aparecerem em uma peça de porta ou marco de janela, esta pode ser removida e substituída por uma madeira nova e sem infestação, antes que os adultos saiam e possam infestar outras estruturas e artefatos de madeira.

Tratamento de superfície:

Os inseticidas são destinados ao tratamento de superfície das madeiras expostas. A aplicação de inseticidas em madeiras infestadas cria uma barreira que mata os besouros adultos quando eles cavam os furos de saída da madeira. A barreira de inseticida também mata as larvas recém eclodidas, quando elas tentam furar e penetrar na madeira.
Mas, para que os tratamentos de superfície funcionem corretamente, eles devem penetrar na madeira. Portanto, ela deverá estar bruta ou lixada para remover o acabamento. Em determinadas situações, o tratamento de superfície pode penetrar suficientemente na madeira para matar as larvas e evitar mais danos à superfície, causados por outros furos de saída dos adultos.
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