FORMIGAS - Dedetizadora Cabreúva

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FORMIGAS:
Diversidade de Espécies e Importância Ecológica:

As formigas compõem um grupo de animais pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Hymenoptera e família Formicidae. Conhecidas no mundo inteiro, elas freqüentemente despertam a curiosidade não só dos cientistas, mas também de toda a comunidade. O modo como se organizam em sociedades e como adquiriram um estilo de vida para lá de especial intriga ainda hoje os pesquisadores e fazem das formigas um dos grupos animais mais estudados.
Como é a vida das formigas? Como elas conseguem ter uma organização interindividual tão complexa? Como a vida do homem e das formigas se cruzam? Para responder a essas e a outras perguntas leia este texto e descubra que a mirmecologia (ciência que estuda as formigas) é muito mais interessante do que você sempre pensou!
Diversidade e importância ecológica
Atualmente são conhecidas cerca de 12.000 espécies de formigas. Destas, 2.000 vivem no Brasil. As formigas conseguem habitar vários locais do globo: desde as mais cobertas e naturais florestas tropicais até os mais limpinhos e asseados armários da casa do(a) leitor(a). O que difere é o grau de diversidade (número de espécies na área). Na Amazônia, por exemplo, em uma única árvore foram encontradas 43 espécies distintas e em um hectare de solo há mais de oito milhões de formigas. Contudo, há somente algumas dezenas de formigas residenciais.
As formigas representam cerca de 10 a 25% da biomassa animal do planeta. Esse fato faz delas um verdadeiro “concentrador” de energia, além de serem fundamentais para a reciclagem de nutrientes. Contribuem para a aeração do solo, além de serem agentes polinizadores (transportam pólen de uma flor para outra, possibilitanto a formação de sementes) e dispersores de sementes (transportam as sementes de um lugar para outro, possibilitando a germinação das plantas em diferentes regiões).
Por terem hábitos alimentares diversificados (carnívoras, herbívoras ou onívoras), as formigas desempenham papel importante na cadeia alimentar. Em geral a competição é algo muito comum entre as formigas e por isso muitas vezes o arqui-inimigo de uma formiga não é nada mais, nada menos, do que outra formiga.

As Formigas como Pragas:

Ecologicamente falando, nenhum inseto ou animal é considerado uma praga. O homem costuma assim os chamar, pois, direta ou indiretamente, alguns insetos causam danos econômicos ou para a saúde pública, além de serem potenciais incômodos se invadirem residências. Biologicamente, uma praga é uma população que está em desequilíbrio, conseguindo número de indivíduos superior ao normal e estabelecido pela harmonia das interações seres-ambiente e entre seres vivos. Estas interações determinam um equilíbrio populacional. O desequilíbrio ocorre quando a situação natural é alterada.
As espécies de formigas que convivem com o homem, invadindo suas residências ou permanecendo nas regiões externas são genericamente chamadas de formigas urbanas. Analisando essas formigas, notoriamente a grande maioria delas é considerada exótica, ou seja, vivem em habitats diferentes da sua origem e somam quase de 120 espécies. Mas nem todas essas espécies têm a capacidade de se instalar com sucesso, prosperar e aumentar a área colonizada. As espécies que conseguem essa façanha chamam-se invasoras. Elas podem mudar de local e competir com as espécies naturais, deslocando-as. Grande parte do problema que a América enfrenta com formigas é devido ao fato de espécies exóticas terem sido introduzidas em áreas onde não havia inimigo natural, provocando rápido crescimento dessas populações de formigas.
Algumas formigas têm uma facilidade muito grande de se associar às atividades humanas. Essas formigas têm no comércio, sobretudo marítimo, uma forma de disseminação e conseguem nidificar (formar ninhos) nos locais mais inesperados. Elas podem causar problemas quando ocorrem em fábricas de alimento, padarias, restaurantes, instituições de pesquisa, zoológicos e biotérios, escritórios e instituições relacionadas à disponibilização de energia, etc. Dentro das residências o problema se agrava quando elas são encontradas em aparelhos eletrodomésticos, computadores, geladeiras, entre outros..
Em matéria de formigas, o Brasil se destaca. Nas regiões temperadas, poucas são as espécies que invadem prédios e residências. Já no Brasil, esse número passa de vinte espécies. Isso faz com que o nosso país tenha grande diversidade de espécies em ambientes humanos, o que dificulta o manejo uma vez que a retirada de uma espécie pode ser imediatamente sucedida pela invasão de outra, ocupando o nicho da espécie anterior.

Métodos de Controle (Dedetização de Formigas)

As formigas sempre são hóspedes um tanto que inesperados. Digamos, indesejáveis. Isso porque elas, quando em áreas internas, podem colonizar locais como aparelhos elétricos e eletrônicos, frestas de paredes, geladeira ou mesmo móveis. Em todas essas situações, as formigas causam incômodo e podem comprometer o bom funcionamento destes utensílios, o que afetaria a vida dos moradores. O que se tem, então, a fazer? A saída são as táticas de controle. O controle das formigas necessita antes um bom monitoramento do local em questão. As formas de controle, propriamente ditas, sub-dividem-se em controles com substâncias químicas e em controles sem substâncias químicas.

Monitorando a área em questão:

O primeiro passo para o controle de infestação por formigas é o monitoramento. Monitoramento nada mais é senão estratégias que os profissionais usam para saber qual é o perfil, quais são as características da infestação por formigas. Nessa tentativa, pretende-se saber quantas e quais as espécies presentes, o índice de infestação, a distribuição bi ou tridimensional (mais freqüente nos casos de prédios ou casas com mais de um andar), preferência alimentar das formigas e onde estão localizadas as colônias. No caso de hospitais, é importante que todos as alas sejam monitoradas e sejam obtidos dados a respeito da presença ou não de refrigeração, uma vez que em locais onde há ar condicionado e, portanto, temperatura mais baixa, há uma tendência significativa para diminuição da infestação. A correta identificação é muito importante, pois podem-se saber locais onde as devidas espécies preferem edificar seus ninhos, o que comem (se líquido ou sólido) e permite planejar as melhores formas de controle.
Uma dificuldade frequentemente encontrada é o fato de as formigas poderem formar vários ninhos numa mesma residência. Outra dificuldade seria as re-infestações constantes. É fortemente aconselhável que o monitoramento ocorra entre 12 e 20 horas, pois neste horário há o pico de temperatura e as formigas atingem máxima atividade. No entanto, algumas espécies possuem hábitos noturnos, fazendo com que seja necessária a coleta de informações também durante o período noturno. O monitoramento pode ser realizado por meio de entrevistas com as pessoas que ocupam os edifícios, inspeção visual e uso de iscas atrativas não tóxicas.
Entrevista - A entrevista é um método de monitoramento essencial para o controle de formigas. Consiste em um formulário padrão de perguntas através do qual se visa a caracterização do perfil da infestação. As perguntas devem ser feitas a mais de uma pessoa da casa porque diferentes pessoas fatalmente têm pontos de vista diferentes sobre a mesma infestação. Deve-se, também, enfatizar dados sobre o histórico da infestação, perguntando-se sobre o número de espécies de formigas, locais de maior ocorrência, período de maior forrageamento e hábitos de higiene das pessoas envolvidas. Alguns casos requerem aplicações de produtos químicos. Nestes casos o formulário de questões deve conter horário para melhor aplicação.
Inspeção visual - O principal objetivo da inspeção visual é a determinação das áreas em que as formigas estão ativas e, principalmente, localização dos ninhos. Mas onde procurar formigas dentro de uma casa? Primeiramente, deve-se ter em mente que as formigas se aproveitam de falhas nas construções e fendas nos pisos e azulejos para construir seus ninhos. Cozinhas, lavanderias e banheiros têm grande disponibilidade de água e alimento, por isso merecendo especial atenção. Rodapés e batentes de portas, dentro dos sistemas de fiação, dentro de interruptores e outros utensílios não devem ser desprezados, uma vez que frequentemente são alvos de infestações por formigas. Recentemente houve relatos de formigas nidificando dentro de armários e guarda-roupas e no meio de roupa limpa.
Uma inspeção visual completa requer que o meio externo também seja analisado. Em jardins e locais onde há terra o trabalho é mais fácil: os ninhos formam montes de terra que são rapidamente visualizados. Mas não se deve esquecer de vistoriar vasos de plantas, lixeiras, pedaços de madeira e entulhos acumulados. As formigas cortadeiras, principalmente do gênero Atta e Acromyrmex, são muito comuns em áreas peridomiciliares. Lá, elas podem causar danos à folhagem, causando desfolha, e também causam danos nas estruturas das casas se elas construírem ninhos subterrâneos.
Iscas não tóxicas - O uso de iscas permite a localização das colônias além de permitir que um maior número de espécies seja levantado. As iscas devem ser atrativas e colocadas em pontos estratégicos. O que uma isca atrativa deve conter? Usualmente, as iscas são feitas de mel, xarope, geléias, creme de amendoim, sardinha, gordura de porco (toucinho), fígado ou carne de vaca crus. Uma idéia também utilizada é a mistura de ítens. As iscas devem ser colocadas em pequenas tampas plásticas ou sobre pedaços de papel-alumínio. Em seguida, essas iscas devem ser colocadas por toda a propriedade, em locais como batentes deportas e janelas, rodapés, armários e bancadas, conforme uma distância média de 5 a 10 metros quadrados.
As iscas devem ser monitoras frequentemente e retiradas após 48 horas. Contudo, vale ressaltar que após 2 a 4 horas, 85 % das espécies do local já podem ser coletadas. Após esse período, as iscas são colocadas em saquinhos devidamente anotados os dados relativos à presença ou não de formigas. As formigas sevem ser retiradas para identificação.

Controles químicos:

O controle químico da infestação de formigas nada mais é do que o uso de produtos líquidos ou sólidos que matam as formigas por contato. Esses produtos são tóxicos a elas e levam a morte daquelas que estiverem no espectro de ação da aplicação do produto. Isso por si só restringe bastante a atuação de produtos químicos, uma vez que só as operárias saem do ninho para forragear, agravando-se ainda mais com o fato de somente 5 a 10% das operárias estão fora do seu ninho.
As formigas quando em contato com produtos tóxicos podem sofrer a chamada fragmentação. Quando uma colônia de formigas sofre atuação de inseticidas, algumas operárias morrem e poucas rainhas e crias também morrem. O que ocorre é que os demais indivíduos que não foram atingidos pelo inseticida (grande maioria) tendem a migrar para várias direções em busca de um novo ninho, levando consigo parte da cria. As sub-colônias formadas poderão ou não conter rainhas. As que contiverem, formaram novamente uma colônia provavelmente de igual tamanho em relação à anterior. As que contiverem somente operárias e crias são completamente viáveis. Para tal, as operárias devem produzir novas rainhas fornecendo superalimentação às larvas. As primeiras rainhas não se acasalam e suas posturas darão origem a machos, que irão se acasalar com outras rainhas, possibilitando a postura de novas operárias. Conclusão: o tiro sai pela culatra! As sub-colônias se regeneram, interligam-se e formam uma grande colônia (unicolonial) em questão de pouco tempo. Só que esta última colônia é muito mais ampla do que a primeira.
Usar substâncias tóxicas tem a desvantagem também de serem necessárias grandes quantidades de produtos para que o efeito seja eficaz. As conseqüências são poluição ambiental, contaminação de áreas de atividade humana, geração de resíduos e aparelhos elétricos e eletrônicos podem ter seu bom funcionamento comprometido. Dessa forma, ultimamente têm se procurado alternativas ao uso de substâncias químicas por contato. Uma alternativa é o uso de iscas tóxicas.
Uma isca tóxica é uma isca atrativa a operárias que contém produtos tóxicos que levam as mesmas a morte. A vantagem é que, como dito anteriormente, as operárias levam o alimento a toda a colônia, inclusive rainhas e crias. Assim, a ação da isca deve ser lenta o suficiente para ser conduzida a longas distâncias, ser amplamente difundida pela colônia e somente agora iniciar a apresentação dos primeiros sintomas.
É fundamental que uma isca tóxica economicamente viável tenha todos os ingredientes ativos conhecidos. Outro quesito, sem dúvida, é ser ambientalmente aceito e letal por ingestão e em baixas concentrações.

Controles não químicos:

O desequilíbrio ecológico que leva ao aumento do número de indivíduos é causado principalmente pela grande oferta de alimento, água e abrigo. A eliminação de qualquer um desses fatores contribui significativamente para evitar a infestação por formigas. Mesmo em casos onde já há infestação algumas atitudes podem contribuir para a diminuição desta. Além do mais, essas formas de controle guardam uma importância ecológica muito grande, pois não poluem. É simplesmente uma questão de hábitos.
A limpeza dos ambientes é um dos cuidados principal em se tratando de medidas de controle de formigas. Varrer ou esfregar o piso regularmente, aspirar o pó das casas, lavar bancadas, tampos de mesa e evitar restos de alimento tanto derrubados no chão como jogados no lixo são atitudes simples e ao alcance de qualquer mortal e que contribuem significativamente para evitar ou mesmo diminuir infestações por formigas.
Formigas como Camponotus e Pheidole (Figuras A e B) são formigas grandes e que constroem seus ninhos em falhas nas estruturas das residências. Elas são as maiores formigas dentre as que geralmente invadem residências. Portanto, a presença dessas formigas pode indicar que há falhas nas estruturas do edifício. Esse e outros casos apontam para mais uma medida de controle, que é a eliminação de cavidades e vedação correta das pequenas aberturas. Vale lembrar que a eliminação do ninho ainda é a principal e mais eficiente forma de controle de infestação por formigas.

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