PERCEVEJOS - Dedetizadora Cabreúva

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PERCEVEJOS:
Os percevejos são insetos pertencentes à Ordem Hemiptera. Esta Ordem compreende os insetos cujas asas do primeiro par, ou também chamado par anterior, têm a metade basal mais rígida e a metade distal membranosa e com nervuras: são os famosos hemiélitros! O segundo par de asas desses insetos são asas membranosas como as de outros insetos, sem nenhuma característica especial.
Os percevejos são compreendidos em uma das ordens de insetos mais importantes e diversas, com representantes que vão desde predadores de outros insetos até vetores de doenças, passando por pragas agrícolas e, como não poderia deixar de ser, pragas urbanas.

Prevenção e Controle dos Percevejos:

Triatomíneos:

Das cerca de 118 espécies de triatomíneos existentes, menos da metade pode conviver com o homem, assumindo maior ou menor importância conforme o seu potencial de formação de colônias dentro das casas. A maioria dos triatomíneos conserva seu habitat original, representado pelos ambientes silvestres. A modificação do ambiente natural pelo homem destrói estes ambientes e desfaz-se o equilíbrio que controla o tamanho destas populações.
No estado de São Paulo foi demonstrado que em regiões preservadas, a espécie Triatoma sordida silvestre vive em equilíbrio com seus predadores naturais. Como resultado da implantação de áreas de pastagem nestes locais, as árvores derrubadas e mortas servem de esconderijo, e o desaparecimento de seus predadores permite o aumento da população deste triatomíneo, com maior risco de invasão de ambientes silvestres e domiciliares. A construção, neste ambiente modificado, de habitações de má qualidade, muitas vezes utilizando barro e paus roliços, oferece aos triatomíneos as condições necessárias para sua sobrevivência: temperatura e umidade adequadas, esconderijos (principalmente as frestas das paredes) e alimentação (animais domésticos e o próprio homem).
O trabalho de controle dos triatomíneos deve levar em consideração esse ambiente no qual a doença de Chagas é transmitida. A casa deve ser compreendida dentro do contexto de injustiça social e desvalorização do homem do campo, refletindo muitas vezes o papel marginal das populações rurais. A destruição do meio ambiente, por sua vez, reflete, por um lado, o despreparo deste homem rural, ainda utilizando técnicas agrícolas ultrapassadas e predatórias e, por outro lado, a falta de uma política de conservação da natureza.

Melhoria Habitacional e Educação Sanitária:

Os benefícios da melhoria habitacional ultrapassam o objetivo único de controle da transmissão da doença de Chagas. A melhoria do padrão sanitário também evitará doenças como tuberculose, hanseníase, verminoses etc., e a colonização da casa por outros insetos e aracnídeos, trazendo como conseqüência mais saúde para os seus moradores. Várias técnicas de construção simples e baratas têm sido desenvolvidas, na busca de alternativas aplicáveis a programas que visem à melhoria ou substituição de habitações rurais, como a obtenção de massas e tijolos mais resistentes que o barro normalmente utilizado. No entanto, a implantação destes programas é uma decisão de caráter político a favor das populações pobres, que não tem acesso à terra e aos meios de produção.
Não se pode esquecer, porém, que a melhoria habitacional deve ser acompanhada por medidas a serem tomadas pelo morador. Algumas experiências vêm mostrando que casas de alvenaria recém-construídas podem ser rapidamente povoadas por triatomíneos, desde que seja mantida a desorganização (sujeira) interna e os esconderijos necessários para alojamento dos barbeiros. Por isso, nada de bagunça! Arrumar a casa e varrê-la todos os dias é uma maneira de manter os barbeiros longe de você!
Além disso, é preciso que a nova construção esteja ao alcance da população (baixo custo; utilização de matéria-prima disponível na região; repasse de tecnologia de construção) para possíveis reformas posteriores. Caso contrário, estas modificações serão feitas da mesma maneira de antes, facilitando a recolonização das casas por triatomíneos silvestres ou procedentes de habitações próximas infestadas.
Ainda, considerando a importância do peridomicílio na manutenção de grandes populações de triatomíneos muito próximas às moradias, a melhoria habitacional deve se estender ainda aos seus anexos (galinheiros, chiqueiros, paióis, currais etc.).

Controle Biológico:

É importante considerar que os métodos de controle biológico, já por definição, não têm por objetivo a eliminação dos triatomíneos, mas a manutenção de sua população em equilíbrio com seus predadores. Tratando-se da doença de Chagas, o objetivo deve ser a eliminação total dos barbeiros dentro das casas. A utilização de métodos de controle biológico, portanto, apresenta grandes limitações e pouca perspectiva de aplicação prática, a não ser que associado a outro método de maior eficiência. Foram identificados várias espécies que, naturalmente, parasitam ou predam os triatomíneos. Entre eles, podemos citar:
Fungos: algumas experiências de laboratório têm demonstrado a ação letal de fungos sobre triatomíneos, como o Metarrhizium anisopliae. Entretanto, sua utilização no campo é limitada por condições que regulam o desenvolvimento dos próprios fungos, que requerem umidade e temperatura adequadas. Caso essas condições não sejam apropriadas, os fungos não se desenvolvem e não se obtém os efeitos desejados.

Micro-himenópteros: insetos dos gêneros Telenomus e Ooencyrtus parasitam ovos de várias espécies de triatomíneos. As fêmeas colocam seus ovos no interior do ovo do barbeiro, onde o parasitóide tem seu desenvolvimento completo (larva, pupa e adulto). As larvas alimentam-se do embrião do triatomíneo em desenvolvimento, matando-o. Quando os parasitóides tornam-se adultos, perfuram a casca do ovo do barbeiro com suas mandíbulas e vão para o meio externo. Esse método não tem nenhuma indicação para o controle de triatomíneos domiciliados. Porém, poderia ser aplicado na redução de triatomíneos presentes em ambientes silvestres próximos de domicílios.

Outros artrópodes e vertebrados: hemípteros predadores, formigas, microácaros, aranhas, entre outros, podem se alimentar de triatomíneos. Na medida em que casas colonizadas por barbeiros geralmente têm baixo padrão de higiene, sendo freqüentemente habitadas por estes outros artrópodes, os mesmos podem desempenhar papel relativo no controle da população dos triatomíneos. Cumprem o mesmo papel sapos, lagartos, aves (principalmente galinhas) e outros vertebrados.

Hormônios:

Hormônios juvenilizantes, estimuladores de crescimento e inibidores de quitina são métodos de controle ainda em fase inicial de experimentação com resultados contraditórios e sem utilização rotineira. Além disso, apresentam como desvantagens a redução lenta de população de insetos e o fato de os triatomíneos continuarem se alimentando, mesmo afetados pela ação dos produtos. A seguir descreve-se a ação desses produtos sobre os triatomíneos.

Hormônio Juvenilizante:

Sob ação do hormônio juvenilizante, os triatomíneos mantêm-se sexualmente imaturos até o quinto estádio ninfal. Análogos desse hormônio podem ser sintetizados artificialmente no laboratório, produzindo efeito semelhante sobre estes insetos. Se aplicados sobre ninfas de quinto estádio, a muda para o estádio adulto não acontece, emergindo um inseto de sexto estádio, sexualmente imaturo. Desta maneira, este triatomíneo é incapaz de se reproduzir, interferindo na sua população, que deverá desaparecer por não gerar novos indivíduos.

Estimuladores de Crescimento:

Ao contrário do hormônio juvenilizante, os estimuladores de crescimento atuam sobre as ninfas de até quarto estádio, produzindo adultóides. Estes adultóides não apresentam amadurecimento dos órgãos sexuais, além de outras deformações físicas, impedindo-os de se reproduzir e causando o mesmo efeito obtido com os hormônios juvenilizantes.

lnibidores de Quitina:

São substâncias que, no processo de ecdise, interferem na produção de quitina, causando o aparecimento de insetos deformados, frágeis e mais sujeitos à ação de predadores.

Inseticidas:

Tomando-se em consideração as limitações dos métodos de controle anteriormente descritos, os inseticidas correspondem ao método mais rápido de controle dos triatomíneos. Sua aplicação faz com que a população intradomiciliar caia rapidamente, obtendo-se em pouco tempo a interrupção da transmissão da doença de Chagas.
É muito importante ressaltar que o uso de inseticidas é extremamente perigoso e, havendo possibilidade, é sempre melhor evitar o seu uso. O uso indiscriminado de inseticidas no interior do domicílio e no ambiente peridomiciliar requer experiência e cuidados. Conseqüentemente, uma boa medida poderá ser a prestação de serviços por parte de empresas profissionais de reconhecida competência.

Cimicidae:

A prevenção e o controle dos percevejos de cama são relativamente mais simples. Medidas usuais de higiene doméstica (trocar e lavar roupas de cama semanalmente, varrer a casa diariamente etc) são capazes de impedir a colonização desses insetos nas camas. E, caso existam nas casas ou galinheiros, pode haver a necessidade de aplicação de inseticidas, lembrando sempre dos cuidados que devem ser tomados.


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